Mittwoch, 30. Dezember 2009
Mittwoch, 23. Dezember 2009
Epitáfio
Morreu esta madrugada, ou melhor está morrendo, pois nada do que é nobre morre num só momento, um dos seres mais queridos e importantes para mim....
O alpercegueiro de casa da minha avó (não é esta a ortografia canónica).
A enorme e bela árvore, com já quase meio século, não resistiu à intempérie da madrugada passada e rachou.
A juventude e a infância não regressam sabemo-lo bem, mas quando vemos algo que fez parte delas tão vividamente e que súbito desaparece ficamos perdidos em nós próprios...
O alpercegueiro de casa da minha avó (não é esta a ortografia canónica).
A enorme e bela árvore, com já quase meio século, não resistiu à intempérie da madrugada passada e rachou.
A juventude e a infância não regressam sabemo-lo bem, mas quando vemos algo que fez parte delas tão vividamente e que súbito desaparece ficamos perdidos em nós próprios...
Montag, 14. Dezember 2009
Bom conservadorismo e mau conservadorismo
Lá fora, os conservadores querem adaptar os valores tradicionais aos novos tempos, para que se mantenham e não deixem de fazer sentido.
Em Portugal, os conservadores querem sujeitar a modernidade à tradição, ao ponto de tirarem o sentido aos novos tempos.
Em Portugal, os conservadores querem sujeitar a modernidade à tradição, ao ponto de tirarem o sentido aos novos tempos.
Sonntag, 13. Dezember 2009
Mittwoch, 9. Dezember 2009
Glosando o Mote «ao ver a sua alma envolta no escuro»
Ao ver a sua alma envolta no escuro;
Vendo o bruto peso da sua cruz,
Perguntei se eu era passado ou futuro;
Se para ela era sombra ou se era luz.
Ao ver a sua alma envolta no escuro,
Vi que se tinha apagado o meu céu
- Dia que morre, e não amanheceu;
Barco que naufraga em porto seguro.
Vendo o bruto peso da sua cruz,
Quis erguê-la como se fosse minha;
Quis morrer antes de ter de a ver sozinha;
Mas recusou-mo - e por isso propus:
Perguntei se eu era passado ou futuro;
Se podia coroá-la com a manhã;
Se era o seu anjo ou uma esperança vã
E se as suas chagas causo, ou se as curo...
Se para ela sera sombra ou se era luz
Mo disseram seus olhos, negro espelho:
...«és o passado, um triste sonho velho,
Que o teu amor pelo Inferno conduz!»
Filipe Bastos, 09.12.2009
Vendo o bruto peso da sua cruz,
Perguntei se eu era passado ou futuro;
Se para ela era sombra ou se era luz.
Ao ver a sua alma envolta no escuro,
Vi que se tinha apagado o meu céu
- Dia que morre, e não amanheceu;
Barco que naufraga em porto seguro.
Vendo o bruto peso da sua cruz,
Quis erguê-la como se fosse minha;
Quis morrer antes de ter de a ver sozinha;
Mas recusou-mo - e por isso propus:
Perguntei se eu era passado ou futuro;
Se podia coroá-la com a manhã;
Se era o seu anjo ou uma esperança vã
E se as suas chagas causo, ou se as curo...
Se para ela sera sombra ou se era luz
Mo disseram seus olhos, negro espelho:
...«és o passado, um triste sonho velho,
Que o teu amor pelo Inferno conduz!»
Filipe Bastos, 09.12.2009
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Versos perdidos da Irmandade
Freitag, 4. Dezember 2009
Surrealismo - I
Vagas memórias de vagas nebulosas
Vagueiam, turvas, estalando como cometas;
Devagar, divagando e navegando poetas;
Tecedo-se em espumas de sonetos e glosas...
- Rafael Silveira Neves, 12/2009
Vagueiam, turvas, estalando como cometas;
Devagar, divagando e navegando poetas;
Tecedo-se em espumas de sonetos e glosas...
- Rafael Silveira Neves, 12/2009
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