Do lado positivo: A prova de que a humanidade, finalmente, aprendeu depois da segunda guerra mundial, que andar a porrada dói (ooh sim ^^), e que estão pelo menos a tentar impedir futuros conflictos na belligerante Europa.
Do lado negativo: Ditadura da burocracia, porém, infelizmente, inevitável.
O que é que, no meu entender, representa hoje a UE? Pouco.
Mas isso pouco quer dizer. Não estou a par de inquéritos feitos nesse sentido, admito, mas parece-me que um minoria ínfima do cidadãos dos estados-membros se sente europeia. Por outro lado, se a UE hoje pouco representa, parece-me a mim que nunca teve que representar nada. Não existe para representar coisa alguma; ou, se tal pretender, algo pouco palpável será. A liberdade não enche barrigas.
A minha visão da Europa é essencialmete utilitarista. A UE faz tão mais sentido quanto maior for o proveito dos estados-membros dela retirado. O mesmo é dizer que a UE não deve ter como meta a substituição de cada ente nacional presente no Velho Continente, mas sim assegurar a prosperidade dos seus membros. Por isso é que a notícia é, a meu ver, estranha. As questões nacionais devem ser algo de nuclear no debate europeu. O enquadramento primário deve ser Portugal na Europa e não a Europa no Mundo. Não se pode ir arrumar casa alheia sem que a nossa esteja organizada. Ainda assim, a secessão portuguesa da UE, p.ex., seria algo de estranho. Vive a Europa sem nós mas não nós sem a Europa. Para além dos objectivos iniciais desta construção europeia, desde a CECA até hoje, que eram, mais uma vez por exemplo, maior facilidade no trânsito de pessoas, capitais, matérias-primas, etc., A UE é hoje, na minha opinião, um meio de projecção dos estados que compõem; um pedestal em que Portugal, e outros 26 páises, nos empoleiramos para fazer figura junto dos EUA, da China, da Rússia. A necessidade que cada membro tem de se projectar na esfera internacional varia consoante a sua natureza, mas nós, portugueses, bem que precisamos de o fazer, e, para isso, precisamos da Europa. A nosso lado? Não o diria, mas concerteza à nossa frente.
5 Kommentare:
Vejam isto. Alguma liberdade.
La bandera de la Unión Europea. La verdad es que conozco poca información sobre lo que hace esta "Unión" de países.
Responderé con una pregunta: ¿qué hace esta unión en el ámbito económico? Supongo que mucha gente está en la misma situación que yo.
deveria significar uma união de esforços para o alcance do bem comum.
acertei?=p
União Europeia? hm...
Do lado positivo: A prova de que a humanidade, finalmente, aprendeu depois da segunda guerra mundial, que andar a porrada dói (ooh sim ^^), e que estão pelo menos a tentar impedir futuros conflictos na belligerante Europa.
Do lado negativo: Ditadura da burocracia, porém, infelizmente, inevitável.
Se me sinto um cidadão europeu? Não, nada.
O que é que, no meu entender, representa hoje a UE?
Pouco.
Mas isso pouco quer dizer. Não estou a par de inquéritos feitos nesse sentido, admito, mas parece-me que um minoria ínfima do cidadãos dos estados-membros se sente europeia. Por outro lado, se a UE hoje pouco representa, parece-me a mim que nunca teve que representar nada. Não existe para representar coisa alguma; ou, se tal pretender, algo pouco palpável será. A liberdade não enche barrigas.
A minha visão da Europa é essencialmete utilitarista. A UE faz tão mais sentido quanto maior for o proveito dos estados-membros dela retirado. O mesmo é dizer que a UE não deve ter como meta a substituição de cada ente nacional presente no Velho Continente, mas sim assegurar a prosperidade dos seus membros. Por isso é que a notícia é, a meu ver, estranha. As questões nacionais devem ser algo de nuclear no debate europeu. O enquadramento primário deve ser Portugal na Europa e não a Europa no Mundo. Não se pode ir arrumar casa alheia sem que a nossa esteja organizada.
Ainda assim, a secessão portuguesa da UE, p.ex., seria algo de estranho. Vive a Europa sem nós mas não nós sem a Europa. Para além dos objectivos iniciais desta construção europeia, desde a CECA até hoje, que eram, mais uma vez por exemplo, maior facilidade no trânsito de pessoas, capitais, matérias-primas, etc., A UE é hoje, na minha opinião, um meio de projecção dos estados que compõem; um pedestal em que Portugal, e outros 26 páises, nos empoleiramos para fazer figura junto dos EUA, da China, da Rússia. A necessidade que cada membro tem de se projectar na esfera internacional varia consoante a sua natureza, mas nós, portugueses, bem que precisamos de o fazer, e, para isso, precisamos da Europa. A nosso lado? Não o diria, mas concerteza à nossa frente.
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