Albatroz
Da linha do horizonte abstracto
Co'a brisa volátil do oceano
Vem céu e mar rasgando sem ter rumo
Sempre a luz terna que o aquece
E enquanto dura tudo promete
Nas revoltas águas se evade
Volteando a espuma agreste
Que é ele voando e não é
Contra o seu próprio ser se bate
A bruma antiga rasga errático
Mas nela se banha voluptuoso
De si tristemente escarnecendo
Espera sem fortuna o momento
Em que pelo crepúsculo planar
E no mar a figura espelhar.
Pedro A. Cosme e S.
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1 Kommentar:
Caríssimos,
aqui vos deixo este pequeno poema terminei hoje de manhã, anteontem tinha encontrado numas folhas perdidas o esboço das duas primeiras estrofes e fui completa-lo.
Entretanto boas férias a todos!
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