Samstag, 8. August 2009

Olhó poema fresquíííííííííínho!


Albatroz


Da linha do horizonte abstracto
Co'a brisa volátil do oceano
Vem céu e mar rasgando sem ter rumo

Sempre a luz terna que o aquece
E enquanto dura tudo promete
Nas revoltas águas se evade

Volteando a espuma agreste
Que é ele voando e não é
Contra o seu próprio ser se bate

A bruma antiga rasga errático
Mas nela se banha voluptuoso
De si tristemente escarnecendo

Espera sem fortuna o momento
Em que pelo crepúsculo planar
E no mar a figura espelhar.

Pedro A. Cosme e S.


***

1 Kommentar:

Pedro A. Cosme hat gesagt…

Caríssimos,

aqui vos deixo este pequeno poema terminei hoje de manhã, anteontem tinha encontrado numas folhas perdidas o esboço das duas primeiras estrofes e fui completa-lo.

Entretanto boas férias a todos!