Para quem ainda não leu "a Metamorfose" do Kafka (que eu não consegui acabar, a coisa toda de "coitadinho, ninguém dá atenção ao bicho" fartou-me um bocado) , posso fazer um resumo muito curto para que saibam do que vou falar.
Gregor Samsa, um homem de negócios, acorda um dia cheio de dores e com um sem-número de patinhas dos lados, com toda a pele transformada numa carapaça.
"Als Gregor Samsa eines Morgens aus unruhigen Träumen erwachte, fand er sich in seinem Bett zu einem ungeheueren Ungeziefer verwandelt."
Tinha-se transformado, como Kafka o diz, num "Ungeziefer"... numa barata, num bicho, num bicharoco feio.
O que me assusta não é a short story em si. É o facto de existir uma doença que transforma parte da pele em quitina(ou quinina, não sei ao certo...), a mesma substância de que são feitos os nossos cabelos, as nossas unhas e o exosqueleto dos insectos como escaravelhos ou assim. O nome da doença, não o sei ao certo, mas começa por "displasia".
A pele começa a ficar com a forma de um mosaico de placas duras e criam-se mesmo depósitos compridos... Como antenas...
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