«Certo dia, quando atravessava o Deserto, encontrei um poeta louco e herético no caminho. Nada fazia senão olhar para o céu com desdém desafiante e cantar:
«Num copo de vinho, vi a alma de Deus,
Tão embriagado que julgou estar nos céus,
Morrendo afogado sem sequer ter nascido.
Com alexandrinos faço a guerra aos céus,
Deus tem os seus anjos, estes versos são meus,
E são setas que O destronam, como eu, perdido.»
E nunca compreendi o que queria dizer.»
«Num copo de vinho, vi a alma de Deus,
Tão embriagado que julgou estar nos céus,
Morrendo afogado sem sequer ter nascido.
Com alexandrinos faço a guerra aos céus,
Deus tem os seus anjos, estes versos são meus,
E são setas que O destronam, como eu, perdido.»
E nunca compreendi o que queria dizer.»
Rafael Silveira Neves, Agosto de 2008
1 Kommentar:
"Quando me falam das delícias que na outra vida
os eleitos irão gozar, respondo:
Confio no vinho, não em promessas;
o som dos tambores só é belo ao longe."
Os Rubayat - Omar Khayyan
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