Verdade Universal e Insana n.º 1:
«As pessoas não são bonsais»
De facto, todos nós temos raízes, tronco vital e rebentos, um dia. E, cortadas as raízes com que crescemos e amadurecemos, apenas nos resta definhar e murchar opacamente. Se se cortam as raízes, o tronco da vida e os rebentos e a abundante e rica folhagem morrem.
Por outro lado, se nos cortam a folhagem e a tentam controlar na nossa idade de outro, nunca chegaremos a ser tão verdejantes e magníficos como poderíamos ser.
A verdade é que somos todos árvores belas e únicas. Cortar-nos, reduzir-nos, podar-nos, formar-nos das raízes à pontinha das folha, esculpir-nos em formas apresentáveis, e tornarem-nos regulares e agradáveis de ver - são todos tristes meios para nos tirarem soberba flor e doce fruto.
As nossas raízes devem ser preservadas. Mas, em caso algum, se deve impedir que a árvore cresça, amadureça e ganhe as suas próprias formas, explorando a unicidade da sua magnificência. Apenas protegidas ternamente as raízes e deixando a sobeja juventude crescer e ser verde, feliz e livre, poderemos um dia olhar para nós e declarar, solenemente, que florescemos e provámos a doçura dos frutos de quem somos e nos tornámos livremente.
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