Em vivaz passeio o amplo céu largo
Pontes irreais como perto estão.
Não se alcançam
Espaço uno divide-se em dois
De além e aquém da nossa condição
De dentro e fora do que somos feitos
E o que nos molda
E em nós que o quebrámos reúne
Matéria nova que ressurge d’onde
Anciã partiu em ciclo perpétuo
Centro que somos
Pedro Afonso Cosme, Outono 2008
1 Kommentar:
echeis mía psyche poetou.
tive de pensar muito para conseguir declinar estas tangas meio-grego antigo, meio-grego moderno;) mas é verdade. és um bom poeta para se ler, grande Cosme!
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